O presidente eleito Donald Trump será o centro das atenções em Paris neste fim de semana, com o presidente francês Emmanuel Macron fazendo um esforço extra para cortejá-lo. Macron, que já havia demonstrado grande deferência a Trump durante seu primeiro mandato, superou-se ao convidar Trump para a inauguração da recém-restaurada Catedral de Notre Dame.
Trump já está preparando sua nova política externa, ameaçando uma guerra comercial com o Canadá e o México e mostrando quem manda quando o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau correu para a Flórida para apaziguá-lo na semana passada.
A viagem de Trump a Paris também marcará um contraste comovente com a longa e cada vez mais ignominiosa despedida de Joe Biden. Biden enfrentou críticas ferozes na segunda-feira, até mesmo de seu próprio partido, depois de perdoar seu filho Hunter, minando um princípio central de seu mandato - que todos são iguais perante a lei.
A visita de Trump à Cidade Luz destacará o dilema com o qual todos os líderes mundiais estão lutando: como lidar com um novo presidente americano que certamente será mais agressivo e caprichoso no palco mundial do que era mesmo em seu primeiro mandato turbulento.
A viagem promete tudo o que o presidente eleito mais aprecia. Uma chance de assumir o centro das atenções; a adulação de ser um convidado de honra; e o alarde de fazer parte de um espetáculo único que provavelmente atrairá milhões de olhos em todo o mundo.
A ousada nova abordagem de Macron a Trump provavelmente desencadeará uma enxurrada de elogios mútuos. Mas se a história serve de guia, isso não vai durar.
A primeira vez, os Macrons e os Trumps jantaram no restaurante estrelado pelo Michelin Jules Verne na Torre Eiffel, sussurraram um para o outro no desfile do Dia da Bastilha, depois se beijaram e deram as mãos na Casa Branca.
Trump chegará a Paris logo após selecionar Charles Kushner, o sogro de sua filha Ivanka, como o próximo embaixador dos EUA na França. Por um lado, essa escolha pode ser vista por alguns como um insulto à mais longa amizade diplomática da América, já que Kushner foi condenado por evasão fiscal e retaliação a testemunhas e foi perdoado por Trump.
A nomeação de Kushner também pode oferecer a chance de um retorno à alta sociedade, no circuito diplomático mais cintilante do mundo, para Ivanka Trump e seu marido Jared Kushner, que agora moram na Flórida, longe de seus antigos redutos em Manhattan, onde o nome Trump se tornou anátema para as classes falantes liberais de elite.
Tradução para o português: O presidente eleito Donald Trump será o centro das atenções em Paris neste fim de semana, com o presidente francês Emmanuel Macron fazendo um esforço extra para cortejá-lo. Macron, que já havia demonstrado grande deferência a Trump durante seu primeiro mandato, superou-se ao convidar Trump para a inauguração da recém-restaurada Catedral de Notre Dame.
Trump já está preparando sua nova política externa, ameaçando uma guerra comercial com o Canadá e o México e mostrando quem manda quando o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau correu para a Flórida para apaziguá-lo na semana passada.
A viagem de Trump a Paris também marcará um contraste comovente com a longa e cada vez mais ignominiosa despedida de Joe Biden. Biden enfrentou críticas ferozes na segunda-feira, até mesmo de seu próprio partido, depois de perdoar seu filho Hunter, minando um princípio central de seu mandato - que todos são iguais perante a lei.
A visita de Trump à Cidade Luz destacará o dilema com o qual todos os líderes mundiais estão lutando: como lidar com um novo presidente americano que certamente será mais agressivo e caprichoso no palco mundial do que era mesmo em seu primeiro mandato turbulento.
A viagem promete tudo o que o presidente eleito mais aprecia. Uma chance de assumir o centro das atenções; a adulação de ser um convidado de honra; e o alarde de fazer parte de um espetáculo único que provavelmente atrairá milhões de olhos em todo o mundo.
A ousada nova abordagem de Macron a Trump provavelmente desencadeará uma enxurrada de elogios mútuos. Mas se a história serve de guia, isso não vai durar.
A primeira vez, os Macrons e os Trumps jantaram no restaurante estrelado pelo Michelin Jules Verne na Torre Eiffel, sussurraram um para o outro no desfile do Dia da Bastilha, depois se beijaram e deram as mãos na Casa Branca.
Trump chegará a Paris logo após selecionar Charles Kushner, o sogro de sua filha Ivanka, como o próximo embaixador dos EUA na França. Por um lado, essa escolha pode ser vista por alguns como um insulto à mais longa amizade diplomática da América, já que Kushner foi condenado por evasão fiscal e retaliação a testemunhas e foi perdoado por Trump.
A nomeação de Kushner também pode oferecer a chance de um retorno à alta sociedade, no circuito diplomático mais cintilante do mundo, para Ivanka Trump e seu marido Jared Kushner, que agora moram na Flórida, longe de seus antigos redutos em Manhattan, onde o nome Trump se tornou anátema para as classes falantes liberais de elite.
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